quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
P&R Maria de Belém
1 - O que a distingue dos restantes candidatos?
A minha candidatura distingue-se de todas as outras por ser a única que representa o socialismo democrático e que não alimenta aventuras de qualquer espécie. Defenderemos o estado social e os valores humanitários de Abril, a nossa ligação à Europa e a comunidade portuguesa espalhada pelo mundo.
2 - O que vai fazer para reaproximar os cidadãos da figura da Presidente da República?
É fundamental unir os portugueses e ultrapassar as divisões que surgiram no rescaldo das últimas eleições legislativas. Qualquer que seja o presidente eleito, e se for eu assim o farei, terá que dar prioridade a esse roteiro, de forma a consolidar o tecido social português e avançar para os desafios que se vão colocar aos mais diversos níveis. Ao presidente compete antecipar divergências e construir consensos, eu serei incansável nessa demanda.
3 - De que forma pode a/o Presidente da República voltar a pôr em agenda e contribuir para a solução do problema da desertificação do país?
A desertificação do País sente-se, maioritariamente, no Interior, que vive hoje uma situação muito preocupante de dificuldade na fixação dos mais jovens e consequente envelhecimento da sua população. Embora tenha havido melhorias notáveis nos últimos anos, muito mais tem que ser feito para que haja uma distribuição equilibrada das oportunidades de desenvolvimento no País. Apesar da descentralização administrativa, do reforço do Poder Local, das capacidades das gentes em quererem sempre o melhor para a sua terra, o facto é que Portugal ainda é muito centralizador. Uma centralidade que se vive e sente em Lisboa, em primeiro lugar, e uma segunda centralidade que leva a que o litoral seja mais povoado que o Interior. É minha intenção, se for eleita Presidente da República, tudo fazer para que todos os Portugueses mereçam as mesmas oportunidades, morando em Lisboa, Leiria, no litoral ou no interior. E o Presidente da República pode e deve lutar contra as assimetrias porque elas são erradas do ponto de vista social e do ponto de vista económico. Comprometem o desenvolvimento equilibrado. Por isso são tão negativas.
4 - Como é que vê o território da região de Leiria no contexto nacional?
Tenho dito, repetidamente, que Portugal tem que descentralizar e Leiria é uma das regiões que mais tem a ganhar com isso. Pela sua dimensão e pela sua proximidade a Lisboa, há todas as condições para fazer de Leiria uma região mais acolhedora e sustentada para os que nela querem crescer e viver. É de Leiria que nos chegam também alguns produtos de excelência, fruto do trabalho árduo daqueles que se dedicam aos diferentes sectores na região. Este potencial, a par do turismo sustentável, do turismo histórico e natural, deve deixar-nos otimistas para o futuro da região.
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