quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Onda da Nazaré impressionou candidata Maria de Belém
“A dimensão do canhão da Nazaré e este fenómeno natural da onda gigante impressiona”, afirmou Maria de Belém na passada sexta-feira, dia 15, durante uma visita ao Forte de S. Miguel Arcanjo.
Em campanha na Nazaré, a candidata às eleições presidenciais considerou a projeção gerada pela onda surfada por Garrett McNamara “um enorme ativo para o concelho e para a região” já que “aumenta o fluxo de pessoas e dinamiza a economia local”.
Mas, sublinha, “este fenómeno e a sua difusão à escala planetária é bom para a Nazaré e para Portugal, onde “temos vários polos de desenvolvimento turístico” e onde, “a importância que os desportos do mar têm é muito bem salientada, sublinhada, enriquecida e promovida”.
Antes de subir ao farol para apreciar o fenómeno que atrai milhares de turistas, a candidata passeou pela feira semanal naquela que foi a sua primeira ação de rua no âmbito da campanha eleitoral.
Sem grande clientela dada a proximidade ao final da manhã, a visita serviu, no entanto, para a candidata ouvir algumas queixas de feirantes descontentes com o “estado do país” e os “baixos ordenados”, entre outras críticas.
A jornada de campanha, na Nazaré, terminou com um almoço que juntou várias dezenas de apoiantes num dos restaurantes da vila, onde Maria de Belém Roseira assegurou que não fará “falsas promessas”.
Querendo diferenciar-se dos “políticos que fazem falsas promessas” e que com isso contribuíram para que as pessoas tenham deixado “de confiar nos políticos”, a candidata garantiu que não prometerá “aquilo que não puder cumprir” e comprometeu-se a, se for eleita, “não ser uma presidente interferente nas competências de outros órgãos de soberania”.
Em contrapartida, afirmou, “serei uma Presidente vigilante e uma Presidente com influência no sentido de mobilizar a sociedade civil também naquilo que a cada uma e a cada um de nós compete resolver”.
Antes da Nazaré, a candidata tinha estado já, nessa manhã, no concelho da Marinha Grande onde visitou a fábrica de moldes Plimat, a laborar desde 1980 e que emprega quase duas centenas de pessoas.
Na empresa Maria de Belém lembrou que “a vida foi muito dura para algumas gerações de portugueses”, entre os quais muitos dos operários e empresários daquele concelho ao qual admitiu ter “ligações afetivas” e onde terminou a visita com a inauguração de uma sede de candidatura.
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