quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Marcelo Rebelo de Sousa defende proximidade constante com os portugueses


“A Presidência da República tem de estar mais próxima das alegrias e tristezas dos portugueses e dos seus sonhos”. Foi assim que Marcelo Rebelo de Sousa introduziu na passada sexta-feira, em Leiria, um dos grandes desafios que, segundo ele, se coloca ao futuro chefe de Estado: conseguir uma “proximidade constante com os portugueses, não só física mas também espiritual”. “O Presidente tem que estar lá”, afirmou o candidato, no final de um périplo pelo distrito, perante o auditório quase cheio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

Mas não só. O antigo líder do PSD apontou, entre outros desafios para Portugal, o da governabilidade.


“É preciso garantir, perante a necessidade de compatibilizar a procura da justiça com o evitar da derrapagem financeira, que o país é governável”, acrescentou, ele que prometeu ser um presidente “moderado” se for eleito, e seguir “aquele caminho intermédio, que abre vias de diálogo, sem discriminação”, e que “constrói pontes”.


Cabe ainda ao Presidente da República o exercício de uma “magistratura imparcial em termos políticos”, defendeu. “Eu serei politicamente imparcial”, assumiu, assegurando, em contrapartida, uma posição “socialmente parcial a favor dos mais pobres, dos mais carenciados, os mais discriminados e dos mais desfavorecidos”. “Há de ser uma magistratura que integre o maior número de portuguesas e de portugueses no poder político”, “de inclusão, que “não divida o país” e “não o radicalize”, sublinhou ainda, conquistando os aplausos da plateia.


O candidato iniciou o dia de campanha em Caldas da Rainha, onde foi surpreendido, segundo notícia da agência Lusa,  com um “banho de multidão” e com a distribuição de autocolantes com a inscrição “Marcelo é fixe”, o mote para um “slogan” de “última hora” que ficou no ouvido de quem ali passava: “Marcelo é fixe, seja nas Caldas, seja em Peniche”.


O ex-comentador televisivo percorreu ainda a praça da Fruta e as ruas da cidade, entrando nalguns estabelecimentos comerciais, seguido dos apoiantes que se empurravam para conseguirem chegar ao candidato para lhe dar um beijinho, um abraço ou tirar uma selfie.


Depois de uma visita a uma fábrica da Marinha Grande, o candidato seguiu rumo á Nazaré onde visitou a Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Nazaré (CERCINA) e andou num barco à vela adaptado para pessoas com deficiência, na companhia de um velejador paraplégico.

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